Advaita: o Caminho sem Caminho

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O CENTRO VAZIO

Você deve reconhecer que nunca houve um começo para isto que você é. Experimente e observe o início do próximo pensamento. 
Nota-se que um pensamento é uma aparição efêmera que tem uma duração muito indistinta. A duração da fixação aparente do eu é só devido a adições emotivas para a miragem básica de 'eu'. 


Investigue a hipótese auto-centrada completamente. A origem desta energia/Inteligência é como o espaço. Solte cada ideia sobre si até que não exista nada, exceto essa consciência nua .... a própria existência. 

Nesta consciência nua, é óbvio que o que você é, é esta vida "agora" que não tem começo e nem fim. 
Ser um com a realidade, nada pode enganá-lo novamente. Você pode ficar em silêncio ou gritar, brincar e expressar qualquer coisa, com total impunidade. 
O mundo inteiro pode negar sua identidade, mas nada pode tirar o cognitivo essencial de ser. O "Eu Sou", a energia vital, essa energia/inteligência é reconhecida como tudo..... para mover cada partícula e tudo, é um padrão de expressão, aparecendo como um universo dinâmico, sem centro e sem limite.

A fixação "eu" não pode se desnudar conscientemente. Isso é por que isto evita qualquer coisa real. Parece se esconder no materialismo, adquirir e acumular todos os tipos de "coisas". O centro vazio do eu é insuportável para mim, porque o que o centro vazio revela, é a sua própria não existência. 
'Pessoas' se orgulham de estar em um caminho espiritual. É tudo uma mentira da mente. Não há caminho e não há um eu que possa andar nesse caminho. 

Tudo o que há é esta, a nua cognição, esse "Eu Sou".... em que uma bela exibição aparece e desaparece. Encontrar a sua própria origem não é descoberto em qualquer tempo no futuro.... nem no passado. 
É esta presença viva, esta energia da vida, sem o qual não se poderia levantar um dedo.





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